Nesse momento eu tive um estalo. Foi assim que reagi quando descobri Mallu Magalhães (eu só não morri né!?). Já fazia tempo que ouvia rumores sobre ela, mas eu estava ocupada ouvindo uma pilha de CD's que deveria ter ouvido nas férias e eu também achava que era só mais uma cantora de uns vinte e sete anos que cantava folk em português, não achava que fosse uma novidade tão grande assim, nem me interessava tanto por folk, tinha ouvido apenas Iron and Wine (folk-rock), Camera Obscura (indie-folk) e KT Tunstall (folk-pop). Até que depois de já não aguentar mais ouvir falarem sobre ela resolvi procurar na Wikipédia. Eu caí para trás quando vi que ela só tinha quinze anos e que cantava em inglês. Foi um choque, entrei em desespero e saí baixando todas as músicas que encontrava. Fiquei uma semana com cara de boba alegre. Chegava a chorar de alegria ouvindo J1. Aquilo para mim era um verdadeiro milagre.
Mallu Magalhães me fez chorar.
Eu me considerava uma em cinqüenta mil (moro no interior de Minas né!?). Sei o que Mallu devia passar convivendo com pessoas que não se interessavam pelas mesmas coisas que ela, assim como também ocorre comigo (indie aqui é coisa de outro mundo). A gente meio que se sente isolada. Encontrei na Mallu a amiga que sempre quis ter, alguém que me entenderia quando falasse de música e tal.
Num país em que a música não é levada a sério, que não recebe incentivo dos governantes e que não é vista como uma forma de vida pela maioria das pessoas, Mallu Magalhães foi um raio de esperança na minha desilusão. Já estava decidida a sair o mais rápido desse país e ir para a Inglaterra (sonho de todos os indies).
Com Mallu Magalhães o Brasil não é tão ruim assim.
Um comentário:
E ae pessoal do The Hole!
Queria parabenizar pelo blog e pelos posts e dizer que:
Vocês ficaram em 14° Lugar no ranking Top 20 do EmoDay lá no o Morcego™!
dá uma checada lá!
www.omorcego.com.br
Abração!
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