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domingo, 1 de fevereiro de 2009

Arctic Monkeys

Arctic Monkeys é uma banda britânica de indie rock formada em 2002 nos subúrbios da cidade de Sheffield, na Inglaterra.

Após ganharem suas
guitarras no natal de 2001, os vizinhos Alex Turner e Jamie Cook montaram uma banda com seus amigos da escola, Andy Nicholson, que tocava baixo, e Matt Helders, a quem sobrou ser o baterista.

Primeira formação com (da esq pra dir): Jamie Cook, Alex Turner, Matt Helders e Andy Nicholson


Sob o nome Bang Bang, eles tocavam covers de bandas como
Led Zeppelin e cantavam com sotaque de Sheffield. Após Alex assumir o vocal e a tarefa de escrever canções (ele na verdade já tinha algumas), eles mudaram o nome da banda para Arctic Monkeys.

Após alguns dos primeiros concertos, em
2003, eles começaram a gravar CDs demos e distribuí-los gratuitamente para o público, porque segundo dizia Alex Turner: “Realmente me irritava quando bandas vinham e diziam ‘nós temos CDs lá atrás para vender, três libras cada’ você pensa ‘Foda-se, quem vocês pensam que são? ’”. Deste modo o Arctic Monkeys começou a distribuir em seus shows cópias grátis de seu CD demo. Como a oferta era limitada, os fãs copiaram as canções e as disponibilizaram pela Internet. Até um perfil da banda no sítio MySpace foi criado, tudo sem que os próprios membros estivessem cientes. Graças a essa divulgação viral pela grande rede, logo não apenas os amigos, mas centenas de pessoas cantavam todas as letras nos concertos.

Em
2004, sua popularidade chamou a atenção da BBC Radio One e da imprensa britânica. Em maio de 2005 a banda lançou seu primeiro EP, Five Minutes with Arctic Monkeys, com apenas 1500 cópias em CD e 2000 em Vinyl de 7", mas também disponível na iTunes Music Store. Em junho assinaram contrato com a Domino Records e logo depois, tocaram no Carling Stage, palco dos festivais de Reading e Leeds reservado para bandas menos conhecidas.

Em outubro, o primeiro lançamento pela
Domino, "I Bet You Look Good on the Dancefloor", foi direto para o primeiro lugar nas vendas de compactos do Reino Unido, com 38.962 cópias. No mesmo mês, estamparam sua primeira capa da revista New Musical Express.

O segundo compacto, "When The Sun Goes Down", saiu em
6 de janeiro de 2006 e vendeu 38.922 cópias, novamente alcançando o topo das vendas.

Mesmo com o vazamento na Internet e o intenso
compartilhamento de arquivos, o álbum de estréia Whatever People Say I Am, That's What I'm Not, lançado em 2006, alcançou cifras recordes de venda. As 120 mil cópias no Reino Unido só no primeiro dia ultrapassavam a soma de todos os outros álbuns do "top 20" do país nessa data, e a primeira semana foi fechada como 363.735 cópias.

Sem deixar a poeira baixar, em abril de 2006 lançaram um EP com cinco faixas,

Who the Fuck Are Arctic Monkeys?. Apesar das altas vendas, o linguajar sujo das canções resultou em baixas execuções no rádio, o que não incomodou a banda.

Logo após o lançamento do EP, a banda apresentou um novo baixista,
Nick O'Malley. Incialmente, Nick apenas substituiria Andy na turnê pelos Estados Unidos, mas depois foi anunciado que ele tinha deixado a banda em definitivo.

O'Malley diz que aprendeu toda estréia do álbum da banda em dois dias de ensaio intenso aonde ele "de leve nem sequer saiu de casa". Seu batismo de fogo continuou enquanto a banda estava iminentemente gravando seu novo álbum "Leave Before The Lights Come On", aonde ele tocou baixo durante.

Nova formação (da esq pra dir): Alex Turner, Nick O'Malley, Matt Helders e Jamie Cook

Seu primeiro aparecimento com a banda foi em 25 de Maio, quando a banda fez uma apresentação secreta no "Old Blue Last", clube no Leste de Londres. A apresentação para 120 pessoas foi visto como uma oportunidade para O'malley como um teste rápido antes da primeira apresentação da banda na América do Norte, em Vancouver, no dia 27 de maio e época de festivais em frente de quinze ou vinte mil pessoas.

Em agosto, lançaram "Leave Before The Lights Come On", o primeiro compacto a não alcançar o primeiro lugar de vendas. Pouco depois, o álbum
Whatever People Say I Am, That's What I'm Not ganhou o Mercury Music Prize[3], deixando para trás álbuns como The Eraser de Thom Yorke, The Back Room dos Editors e Black Holes and Revelations dos Muse.

Em abril de
2007 lançaram o seu segundo álbum, Favourite Worst Nightmare, o qual no dia 29 do mesmo mês já apareceu na primeira posição nas paradas britânicas. Deste álbum surgiram três singles, Brianstorm, lançado em abril, Fluorescent Adolescent, em julho e Teddy Picker em dezembro, encerrando a turnê do álbum.

Em Setembro de 2007, Alex Turner realizou um sonho pessoal: em Houston (Texas), o Arctic Monkeys, de surpresa, substituiu as bandas que abriam os shows do Queens of The Stone Age, Howlin'Blue e Dax Riggs, no Verizon Wireless Theatre. Queens of The Stone Age são heróis dos Arctic Monkeys. 'Foi fantástico!', comemora Turner, parecendo um legítimo tiete. O líder do Queens, Josh Homme, não foi menos entusiasmado. 'Ouvi-los tocar foi a melhor coisa da noite. Eles são uma grande banda ao vivo, como se fossem uma primavera concentrada, sabe como é? Nem enchi a cara, estava muito ocupado ouvindo-os tocar', disse Homme.

Os Monkeys falam pouco e tocam muito. Quando Turner faz um gesto com a mão para o alto, e a platéia o imita, ele olha para o baixista e ri atônito, como se não acreditasse no súbito poder de seu rock'n'roll. São garotos, mas não tolos: recusaram-se a participar do Live Earth. Não porque achassem que não é uma boa causa, mas porque não querem parecer arrogantes de chamar para si a responsabilidade de curar os males da humanidade.

O show dos Arctic Monkeys é rock sem frescura, com uma pegada irresistível. Quase não há baladas - uma das poucas é Mardy Bum, do primeiro disco, e não chega a ser exatamente uma baladinha. É uma catarata de hits com uma cozinha perfeita, uma pulsão de baixo e bateria (Turner também não é um guitarrista desprezível) que não deixa os moleques quietos, de Fake Tales of San Francisco até I Bet You Look Good on the Dancefloor.



Curiosidades


Noel Gallagher, do Oasis, que tem fama de alfinetar diversas bandas da Inglaterra, andou defendendo o Arctic Monkeys. Segundo Noel, a banda merece todo o seu sucesso já que tem letras maravilhosas: "Os Monkeys são legais. Não são estúpidos como boa parte das bandas que estão aí. 'I Bet You Look Good on the Dancefloor' é um grande nome para uma música."

Nick O'Malley já foi confundido com o vocalista Billie Joe Armstrong.

Alex Turner foi eleito pela publicação musical inglesa NME como 'o homem mais cool do planeta.


A idade média da banda é de 20 anos.

O Arctic Monkeys foi eleito por uma das revistas mais respeitadas do mundo da música - a Q Magazine - como a "Melhor Banda da Atualidade", superando bandas de categoria como
U2 e Foo Fighters.

Alex Turner tem um projeto paralelo, juntamente com Miles Kane, que se chama

The Last Shadow Puppets.


David Bowie, Mick Jagger e Noel Gallagher, dizem ser fãns declarados do Arctic Monkeys.

O quarteto já era uma febre no
Reino Unido, antes mesmo de lançar seu primeiro álbum, Whatever People Say I Am, That's What I'm Not.

O vocalista do Arctic Monkeys,
Alex Turner, foi indicado a quatro prêmios Mojo, 1º de maio de 2008. Duas de suas indicações são com a banda mais conhecida e as outras com seu novo projeto, o The Last Shadow Puppets.

sábado, 27 de setembro de 2008

Festivais Nacionais - Parte 1

Tim Festival


O Tim Festival é um festival de música alternativa, indie, eletrônica, rock e jazz, que existe desde os anos 80 no Brasil. Originalmente, o festival se chamava Free Jazz Festival quando era patrocinado pela marca de cigarros Free, em 2003, quando uma nova legislação brasileira proibiu o patrocínio de eventos culturais por empresas tabagistas, a companhia de telefonia celular Tim assumiu o financiamento do evento.

O Tim Festival ocontece no RJ, na Marina da Glória. Algumas de suas principais atrações se apresentam em outras cidades como Curitiba e São Paulo.

Em 2007 as principais atrações foram: Arctic Monkeys, The Killers, Bjork, Cat Power e Juliette and The Licks.


Atrações do Tim Festival 2007: Arctic Monkeys, Bjork, Juliette and The Licks e The Killers.


O grande problema dos festivais brasileiros é que a maioria das pessoas daqui só compram ingresso para balada ou show de artista que toca na rádio, isso mesmo na época da internet. O público brasileiro ainda não está acostumado a esse formato de evento.


O Tim Festival no RJ foi tranquilo apesar de alguns atrasos e filas nos bares. O evento na Marina teve uma produção mais compacta. A estrutura foi montada como uma praça e o visual é de docas, com muitos containers coloridos e muita projeção de imagens dando uma atmosfera mais aconchegante.


Tim Festval na Marina da Glória, RJ.


O show do The Killers foi o que aglutinou maior número de fãs enlouquecidos, foi um verdadeiro espetáculo: todos sabiam as letras, gritavam, se descabelavam, subiam uns nos outros.

Já no evento em São Paulo houve muitos atrasos e falhas estruturais: ingressos caros, queda de energia no show do Hot Chip, intervalos entre shows que chegavam a durar mais de uma hora. Depois dos Arctic Monkeys o público já exausto esperou cerca de uma hora e meia para que o palco do The Killers fosse montado.


O festival foi das 18h30 até as 5h (10h30 de shows e muitos atrasos), a entrada com comida e bebidas próprias não era permitida. Lá dentro a água custava vinte reais o litro (cinco reais 250ml), a única opção de comida custava quinze reais, a lata de cerveja (quente) custava cinco reais, para completar tudo acabou muito cedo (a água antes da duas da madrugada, já no meio do show do Arctic Monkeys) deixando milhares de pessoas com sede.

A desculpa da Dueto Produções, organizadora do evento, foi que devido aos atrasos acumulados os estoques dos bares e lanchonetes instalados no local não foram suficiente para atender tão longa demanda.

Este ano o festival não possue uma escalação tão boa quanto do ano passado. Já foram confirmados Klaxons, Gossip, Gogol Bordello, The National, Paul "Modfather" Weller, a cantora de jazz Carla Bley e MGMT (na minha opinião a melhor atração até agora).