quarta-feira, 12 de novembro de 2008
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Festa do 12 - Ouro Preto
Neste último fim de semana resolvi sair do quente e quase parado Vale do Aço para ir para a fria e agitada Ouro Preto em plena festa do 12 de outubro.
Depois de uma escala em Belo Horizonte e após 6 horas de viagem chego em Ouro Preto no meio da tarde, tudo parecia tranqüilo como sempre foi, turistas, estrangeiros e moradores andavam pela cidade como se nada de especial estivesse acontecendo.
Me hospedei numa república feminina, a Aconchego(http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=17276035857153742359), que possui 11 moradoras e além de outros convidados, nada comparado à quantidade de pessoas que se hospedam lá no carnaval, algo no entorno de 200 pessoas.
Depois de uma ótima recepção e estalagem, e de um merecido descanso fui avisada de que era hora de sair para a festa.
O que acontece lá na semana do feriado do 12 de outubro (na chamada semana do saco cheio) não é apenas uma festa, são várias festas. Cada república realiza uma festa ao seu estilo. A república fornece uma programação de cada festa que ocorrerá no dia. Passei por várias repúblicas: Penitenciária, Arcadia, Sparta, Baviera, Bangalô, Tabu, etc.
Eu decidi seguir com as garotas da república. O esquema é o seguinte, você entra e consome nas repúblicas de graça (paga somente a hospedagem na república que vai ficar). Você chega lá, eles te dão um copo e te servem cerveja (se você não bebe cerveja, também há batidas, agora se você não bebe nada alcoólico.... é melhor nem aparecer por lá, não me lembro de ter visto alguém servindo refrigerante ou água). Os bichos (calouros) da república rodam pela festa sempre enchendo os copos. Não me lembro do meu copo ter chegado ao final sem ser cheio. Para comer sempre há churrasco ou um almoço (feijão tropeiro, vinagrete, feijoada). Depois de um tempo saímos para outra república, sempre procurando aproveitar o máximo possível todas as festas. Você sai no começo da tarde e só volta de madrugada.
No começo tudo me pareceu como uma festa de Halloween (?), mas ao invés de crianças fantasiadas que saem com suas sacolas batendo de porta em porta a procura de doces temos pessoas que saem com copos de república a república a procura de cerveja.
É lógico que também existem outras opções para as pessoas que não se interessam apenas por cerveja, para quem quer só curtir, ficar e dançar sempre existe opções e as repúblicas de Ouro Preto sabem oferecê-las.
Sobre o tipo de som que rola nessas festas. Há boates improvisadas na sala de estar ou em algum porão, rola um pouco de tudo, funk, eletrônico, dance, axé, pop, rock. Há também grupos de pagode que tocam em quintais, som mecânico. Algumas repúblicas contratam bandas de pop rock. Na hora do churrasco sempre rola um sertanejo. Tudo muito eclético.
Depois de um fim de semana regado a bastante cerveja e churrasco, no clima agradável de Ouro Preto (em vista ao calor insuportável que faz em outro lugares) e apesar do frio insistente em algumas noites e de ter que subir e descer ladeiras (aviso: não usem salto alto demais) passei até a cogitar a possibilidade de passar o carnaval lá (não dá pra fugir do carnaval), que é o melhor de Minas.
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terça-feira, 7 de outubro de 2008
Festivais Nacionais - Parte 2
Planeta Terra
O festival Planeta Terra é um evento musical que estreou em 2007, em São Paulo. A primeira edição que ocorreu no dia 10 de novembro, teve como conceito a diversidade e a interatividade, e contou com 15 atrações nacionais e internacionais (entre bandas e DJs) totalizando 10 horas de música.
O evento também inaugura o espaço Villa dos Galpões do Morumbi, uma aréa de 150 mil metros quadrados, divididos em espaços abertos e galpões fechados.
O festival tem três grandes palcos, cada um deles focado em uma vertente da música, o Dj Stage, Main Stage e o Indie Stage.
O Line-Up 2007 foi:DJ STAGE
Vitalic, Layo & Bushwacka, Jon Carter, Renato Ratier
MAIN STAGE
Supercordas, Pato Fu, Instituto aprensenta Racional, Lily Allen, Devo, Kasabian
INDIE STAGE
Lucy and The Popsonics, Tokyo Police Club, Datarock, Cansei de Ser Sexy, The Rapture.
O festival deu um show de organização. Na entrada é necessário mostrar o R.G várias vezes, menor de idade não entra de jeito nenhum (diferente do Tim Festival). Você pode entrar com câmera digital e celular. Lá dentro havia vários bares, o que evitava filas enormes, além de também haver vendedores de fichas que iam até você. As praças de alimentação contavam com várias mesas e haviam pessoas que limpavam a mesa de 10 em 10 minutos como nas praças de alimentação de shoppings.
Os preços de comidas e bebidas eram bem acessíveis (cerveja por 4 reais, água e refri por 2 reais, hot dog, salgados, pipoca e pizza também por 2 reais).
Havia banheiros por todo lado, cheio de ramos de eucalipto para neutralizar o cheiro indesejável.
Os palcos, tendas e outras atrações (como o lambe-lambe onde era possível tirar fotos que poderiam ser impressas e coladas pelas paredes em forma de lambe-lambe) eram muito bem sinalizados. Os seguranças e bombeiros estavam por todos os lados.
Sem filas e comportando confortavelmente os cerca de 15.000 pessoas presentes (de acordo com a organização) o principal problema foi a má acústica do Indie Stage que em alguns momentos prejudicou os shows do Datarock e do CSS.
Não houve relatos de acidentes ou furtos, ocorrendo apenas cerca de 30 atendimentos médicos durante toda a noite (a maioria por problemas como dor de cabeça ou enjôos).
Os shows ocorreram sem longos atrasos. Público e bandas estavam inspirados, a vinda tardia de um Devo ainda em plena forma, o fiel público do CSS cantando junto cada letra, a catarse dance-rock do Rapture, a bebedeira de Lily Allen no palco, tudo isso fez a noite ficar entre as mais legais do ano.
Para este ano de 2008, o festival que irá ocorrer no dia 8 de novembro, já foram confirmados Jesus & Mary Chain, Bloc Party, Kaiser Chiefs, Breeders, Animal Collective, Spoon, Foals, Mallu Magalhães, Curumin. Haverá ainda uma tendadance com: Calvin Harris (DJ set), Felix da Housecat, Mylo e Mau Mau.
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sábado, 27 de setembro de 2008
Festivais Nacionais - Parte 1
Tim Festival
O grande problema dos festivais brasileiros é que a maioria das pessoas daqui só compram ingresso para balada ou show de artista que toca na rádio, isso mesmo na época da internet. O público brasileiro ainda não está acostumado a esse formato de evento.
O Tim Festival no RJ foi tranquilo apesar de alguns atrasos e filas nos bares. O evento na Marina teve uma produção mais compacta. A estrutura foi montada como uma praça e o visual é de docas, com muitos containers coloridos e muita projeção de imagens dando uma atmosfera mais aconchegante.
Tim Festval na Marina da Glória, RJ.
O show do The Killers foi o que aglutinou maior número de fãs enlouquecidos, foi um verdadeiro espetáculo: todos sabiam as letras, gritavam, se descabelavam, subiam uns nos outros.
Já no evento em São Paulo houve muitos atrasos e falhas estruturais: ingressos caros, queda de energia no show do Hot Chip, intervalos entre shows que chegavam a durar mais de uma hora. Depois dos Arctic Monkeys o público já exausto esperou cerca de uma hora e meia para que o palco do The Killers fosse montado.
O festival foi das 18h30 até as 5h (10h30 de shows e muitos atrasos), a entrada com comida e bebidas próprias não era permitida. Lá dentro a água custava vinte reais o litro (cinco reais 250ml), a única opção de comida custava quinze reais, a lata de cerveja (quente) custava cinco reais, para completar tudo acabou muito cedo (a água antes da duas da madrugada, já no meio do show do Arctic Monkeys) deixando milhares de pessoas com sede.
A desculpa da Dueto Produções, organizadora do evento, foi que devido aos atrasos acumulados os estoques dos bares e lanchonetes instalados no local não foram suficiente para atender tão longa demanda.
Este ano o festival não possue uma escalação tão boa quanto do ano passado. Já foram confirmados Klaxons, Gossip, Gogol Bordello, The National, Paul "Modfather" Weller, a cantora de jazz Carla Bley e MGMT (na minha opinião a melhor atração até agora).
O Tim Festival é um festival de música alternativa, indie, eletrônica, rock e jazz, que existe desde os anos 80 no Brasil. Originalmente, o festival se chamava Free Jazz Festival quando era patrocinado pela marca de cigarros Free, em 2003, quando uma nova legislação brasileira proibiu o patrocínio de eventos culturais por empresas tabagistas, a companhia de telefonia celular Tim assumiu o financiamento do evento.
O Tim Festival ocontece no RJ, na Marina da Glória. Algumas de suas principais atrações se apresentam em outras cidades como Curitiba e São Paulo.
Em 2007 as principais atrações foram: Arctic Monkeys, The Killers, Bjork, Cat Power e Juliette and The Licks.
O grande problema dos festivais brasileiros é que a maioria das pessoas daqui só compram ingresso para balada ou show de artista que toca na rádio, isso mesmo na época da internet. O público brasileiro ainda não está acostumado a esse formato de evento.
O Tim Festival no RJ foi tranquilo apesar de alguns atrasos e filas nos bares. O evento na Marina teve uma produção mais compacta. A estrutura foi montada como uma praça e o visual é de docas, com muitos containers coloridos e muita projeção de imagens dando uma atmosfera mais aconchegante.
Tim Festval na Marina da Glória, RJ.
O show do The Killers foi o que aglutinou maior número de fãs enlouquecidos, foi um verdadeiro espetáculo: todos sabiam as letras, gritavam, se descabelavam, subiam uns nos outros.
Já no evento em São Paulo houve muitos atrasos e falhas estruturais: ingressos caros, queda de energia no show do Hot Chip, intervalos entre shows que chegavam a durar mais de uma hora. Depois dos Arctic Monkeys o público já exausto esperou cerca de uma hora e meia para que o palco do The Killers fosse montado.
O festival foi das 18h30 até as 5h (10h30 de shows e muitos atrasos), a entrada com comida e bebidas próprias não era permitida. Lá dentro a água custava vinte reais o litro (cinco reais 250ml), a única opção de comida custava quinze reais, a lata de cerveja (quente) custava cinco reais, para completar tudo acabou muito cedo (a água antes da duas da madrugada, já no meio do show do Arctic Monkeys) deixando milhares de pessoas com sede.
A desculpa da Dueto Produções, organizadora do evento, foi que devido aos atrasos acumulados os estoques dos bares e lanchonetes instalados no local não foram suficiente para atender tão longa demanda.
Este ano o festival não possue uma escalação tão boa quanto do ano passado. Já foram confirmados Klaxons, Gossip, Gogol Bordello, The National, Paul "Modfather" Weller, a cantora de jazz Carla Bley e MGMT (na minha opinião a melhor atração até agora).
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