
O grande problema dos festivais brasileiros é que a maioria das pessoas daqui só compram ingresso para balada ou show de artista que toca na rádio, isso mesmo na época da internet. O público brasileiro ainda não está acostumado a esse formato de evento.
O Tim Festival no RJ foi tranquilo apesar de alguns atrasos e filas nos bares. O evento na Marina teve uma produção mais compacta. A estrutura foi montada como uma praça e o visual é de docas, com muitos containers coloridos e muita projeção de imagens dando uma atmosfera mais aconchegante.

Tim Festval na Marina da Glória, RJ.
O show do The Killers foi o que aglutinou maior número de fãs enlouquecidos, foi um verdadeiro espetáculo: todos sabiam as letras, gritavam, se descabelavam, subiam uns nos outros.
Já no evento em São Paulo houve muitos atrasos e falhas estruturais: ingressos caros, queda de energia no show do Hot Chip, intervalos entre shows que chegavam a durar mais de uma hora. Depois dos Arctic Monkeys o público já exausto esperou cerca de uma hora e meia para que o palco do The Killers fosse montado.
O festival foi das 18h30 até as 5h (10h30 de shows e muitos atrasos), a entrada com comida e bebidas próprias não era permitida. Lá dentro a água custava vinte reais o litro (cinco reais 250ml), a única opção de comida custava quinze reais, a lata de cerveja (quente) custava cinco reais, para completar tudo acabou muito cedo (a água antes da duas da madrugada, já no meio do show do Arctic Monkeys) deixando milhares de pessoas com sede.
A desculpa da Dueto Produções, organizadora do evento, foi que devido aos atrasos acumulados os estoques dos bares e lanchonetes instalados no local não foram suficiente para atender tão longa demanda.
Este ano o festival não possue uma escalação tão boa quanto do ano passado. Já foram confirmados Klaxons, Gossip, Gogol Bordello, The National, Paul "Modfather" Weller, a cantora de jazz Carla Bley e MGMT (na minha opinião a melhor atração até agora).