quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Minhas bandas preferidas - Gorillaz

Fim de ano é osso pra qualquer universitário, são milhares de provas... Mas estou de volta! E vou falar da minhas banda preferidas, começando pela primeira banda que me lembro de ter gostado muito: Gorillaz!!!!



Gorillaz é uma banda criada no ano de 1998 pelo então líder do Blur, Damon Albarn e por Jamie Hewllet, cartunista criador da "Tank Girl" (HQ pouco divulgada no Brasil).

Os dois afirmam que gostar de cartoons é bem mais fácil que gostar de pessoas reais. A idéia principal do Gorillaz era essa: uma banda adorável, formada por cartoons cativantes, com um visual agradável e o mínimo de escrúpulos possíveis. O produtor de hip-hop "Dan The Automator", junto com Damon Albarn e Jamie Hewlett, completa o trio-cabeça responsável pelo enorme sucesso da banda-cartoon "Gorillaz".

Dan é o grande responsável pela batida hip-hop predominante nas músicas da banda virtual, que também incorpora elementos de jazz, dance-music, techno e, claro, brit pop, criando uma mistura única.

A banda é composta por quatro mebros animados: 2D, Murdoc, Noodle e Russel. A música do grupo é resultado da colaboração entre vários outros músicos, sendo Damon Albarn o único membro permanente.

Os músicos adicionais da formação do Gorillaz são o rapper "Del Tha Funky Homosapien" e a ex-baixista do Talking Heads "Tina Weymouth". Além disso, participaram do gravação do primeiro disco da banda (auto intitulado "Gorillaz") Ibrahim Ferrer (do Buena Vista Social Club) e Miho Hatori (da banda do Cibo Matto). O segundo disco teve a participação de Neneh Cherry, Martina Topley-Bird, De La Soul, Shaun Rider.

Os videoclipes, os shows com telão mostrando os cartoons, o website e os projetos de filmes com os personagens da banda virtual são de fato o grande atrativo do Gorillaz.

Apesar da discreta semelhança e do fato dos vocais ficarem por conta de "D2" e "Russel", Dan e Damon desmentem qualquer possibilidade de os cartoons serem seus alter-egos. Numa outra recente entrevista à MTV, Damon disse: "(...)mas (os personagens) não são alter-egos, entende? Muitas pessoas que conhecem o Gorillaz na América nem ao menos sabem quem somos nós, os músicos de carne e osso."

Gorillaz: os cartoons

2D

É o vocalista bonitinho da banda. Nasceu na cidade de Crawley. Tem 23 anos e assume como sendo suas principais influências "Phill Oakey" (líder da banda tecno pop Human League), o falecido diretor de filmes de terror "Lucio Fulci", além de Butorphanoi e Tartrate. Quando criança, num acidente ele bateu a cabeça e adquiriu uma eterna enxaqueca. Essa enxaqueca seria a principal responsável por seus hábitos discretos e silenciosos. D2 é extremamente econômico com as palavras. Daí provém sua fama de enigmático.É o preferido das meninas, por ser um típico galã de vinte anos e conservar um visual descolado e um corte de cabelo maneiríssimo. Todos gostam dele e o admiram - exceto Murdoc.D2 tem uma voz macia e doce, e é um às nos teclados. Nas horas vagas costuma dar uma de grafiteiro compulsivo. É adepto a zoombies e analgésicos (!).

Noodle
É a princesinha da banda. Nasceu em Osaka. O Gorillaz adquiriu-a por encomenda quando os outros três integrantes já estavam juntos e sentiam falta de uma guitarrista. Noodle foi "adquirida" a partir de um anúncio de jornal. Ela chegou via correio numa enorme caixa de papelão, de onde saltou dizendo palavras incompreensíveis e entoando um solo de Les Paul. Suas principais influências provém da poesia Haiku (aqueles poeminhas japoneses ou chineses com três versos curtos.), Loa Zi e Richie Sambora. Detalhe: Noodle tem apenas dez anos de idade e ainda é uma forte adepta a besteiras tipo "Meninas Super-Poderosas", "Tamagochis", "Pokémon" e Iô-Iô. É expert em artes marciais. A única palavra em inglês que consegue pronunciar é "Noodle". Impressionante. Impenetrável. Irresistível. Geralmente vista ao lado de Russel, Noodles é mestre em artes marciais, tem um olhar congelante e movimentos precisos.

Murdoc
É o baixista autodidata do Gorillaz. Nasceu em Stoke-on-Trent, no dia seis de junho de 1966 (6/6/66), o que faz dele o integrante mais velho da banda. Suas influências são um pessoal muito sinistro: Black Sabbath, Dub, J. Andrew Anderson, Dennis Wilson e o diabo (Satan em pessoa!). Possui um hobbie pessoal que procura desenvolver com alguma freqüência: espancar o vocalista D2. Gosta de altas velocidades (vide o clip de "19/2000"). Segundo a história oficial, ele teria sido o criador do Gorillaz. Essa seria a origem de sua dor de cotovelo em relação a D2, já que perdeu os vocais para o galã devido ao seu senso de marketing, segundo o qual qualquer vocalista que se preze tem que ser bonito - coisa que ele não é. Murdoc é o misógino que sabe que para alcançar o sucesso uma boa melodia não basta. Ex-viciado em speed, Murdoc acredita é necessário um visual impecável (o que não é o seu caso) e uma mente conturbada (que é definitivamente o seu caso). Murdoc adora assustar crianças, roubar lojas de conveniência e fuma compulsivamente. Domina as entrevistas e costuma não ter filtros de bom gosto em seus comentários sobre temas como seus problemas de higiene pessoal e as técnicas para atear fogo em gatos de rua.

Russel

É o baterista da banda. O único baterista do mundo que consegue ser maior que seu instrumento. Nasceu em Nova Yorke e tem 25 anos. Suas principais influências são Farrakhan e Chaka Khan. O Gorillaz deve o toque Hip-Hop a ele. Apesar da aparência assustadora (é enorme e tem os olhos completamente brancos), pode-se dizer que é o mais bem educado da banda. Diz a lenda que durante quatro anos Russel teria sido possuído por demônios. Um exorcismo muito bem aplicado o teria salvado. Atualmente ele ainda incorpora os espíritos - do bem - de seus antigos companheiros do Brooklyn, responsáveis por sua grande habilidade em hip-hop e por ele conservar os olhos totalmente brancos. Educado e cortês, contraria aqueles que o julgam por sua aparência, digamos, rudimentar. Músico genuíno, é considerado o zagueiro da banda. Chama a atenção das mulheres por sua segurança e os homens por suas credenciais.


A HISTÓRIA DO GORILLAZ (Contado por eles mesmos)

Tudo começou quando Murdoc atropelou acidentalmente Stu-Pot, que acabou fraturando seu globo ocular. Condenado por direção perigosa, Murdoc teve de prestar 30.000 horas de serviço comunitário e mais 10 horas semanais cuidado de Stu-Pot, que se tinha se tornado um vegetal. Em outra ocasião, quando Murdoc, sem nada para fazer, dava cavalinhos-de-pau de 360 graus, com o seu carro no estacionamento de Nottingham's Tesco, ele arremesa novamente Stu-Pot, fraturando o outro olho mas, porém, o tirando do estado vegetativo. Stu-Pot é renomeado 2D. Alguns anos antes, em Nova York, um sujeito chamado Russel foi possuído por demônios, e ficou em coma durante quatro anos, quando finalmente um exorcismo o salvou. Quando ele se mudou para Brooklyn High, ele se juntou a um grupo de DJ's e rappers. Porém, todos do grupo, exceto Russel, foram assassinados, deixando-o em estado de choque. Os espíritos de seus ex-companheiros invadiram a seu corpo e ele se tornou um fera em bateria, rap e hip-hop em geral. Quando Russel se mudou para a Inglaterra e se juntou a 2D e Murdoc, aparentemente, a banda já estava formada, faltando apenas um guitarrista. Esse problema que não durou muito tempo, pois após publicarem um anúncio na NME, receberam uma encomenda, e quando a abrem, de lá, saltou uma pequena japonesa. Falando palavras incompreensíveis, ela iniciou um solo na sua Les Paul e finalizou com um pulo de karatê. Os meninos ficam sem palavras, mas ela diz uma : Noodle!
E assim nasceu o GORILLAZ!

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Festa do 12 - Ouro Preto



Neste último fim de semana resolvi sair do quente e quase parado Vale do Aço para ir para a fria e agitada Ouro Preto em plena festa do 12 de outubro.
Depois de uma escala em Belo Horizonte e após 6 horas de viagem chego em Ouro Preto no meio da tarde, tudo parecia tranqüilo como sempre foi, turistas, estrangeiros e moradores andavam pela cidade como se nada de especial estivesse acontecendo.


Me hospedei numa república feminina, a Aconchego(http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=17276035857153742359), que possui 11 moradoras e além de outros convidados, nada comparado à quantidade de pessoas que se hospedam lá no carnaval, algo no entorno de 200 pessoas.
Depois de uma ótima recepção e estalagem, e de um merecido descanso fui avisada de que era hora de sair para a festa.

O que acontece lá na semana do feriado do 12 de outubro (na chamada semana do saco cheio) não é apenas uma festa, são várias festas. Cada república realiza uma festa ao seu estilo. A república fornece uma programação de cada festa que ocorrerá no dia. Passei por várias repúblicas: Penitenciária, Arcadia, Sparta, Baviera, Bangalô, Tabu, etc.





Eu decidi seguir com as garotas da república. O esquema é o seguinte, você entra e consome nas repúblicas de graça (paga somente a hospedagem na república que vai ficar). Você chega lá, eles te dão um copo e te servem cerveja (se você não bebe cerveja, também há batidas, agora se você não bebe nada alcoólico.... é melhor nem aparecer por lá, não me lembro de ter visto alguém servindo refrigerante ou água). Os bichos (calouros) da república rodam pela festa sempre enchendo os copos. Não me lembro do meu copo ter chegado ao final sem ser cheio. Para comer sempre há churrasco ou um almoço (feijão tropeiro, vinagrete, feijoada). Depois de um tempo saímos para outra república, sempre procurando aproveitar o máximo possível todas as festas. Você sai no começo da tarde e só volta de madrugada.

No começo tudo me pareceu como uma festa de Halloween (?), mas ao invés de crianças fantasiadas que saem com suas sacolas batendo de porta em porta a procura de doces temos pessoas que saem com copos de república a república a procura de cerveja.

É lógico que também existem outras opções para as pessoas que não se interessam apenas por cerveja, para quem quer só curtir, ficar e dançar sempre existe opções e as repúblicas de Ouro Preto sabem oferecê-las.






Sobre o tipo de som que rola nessas festas. Há boates improvisadas na sala de estar ou em algum porão, rola um pouco de tudo, funk, eletrônico, dance, axé, pop, rock. Há também grupos de pagode que tocam em quintais, som mecânico. Algumas repúblicas contratam bandas de pop rock. Na hora do churrasco sempre rola um sertanejo. Tudo muito eclético.

Depois de um fim de semana regado a bastante cerveja e churrasco, no clima agradável de Ouro Preto (em vista ao calor insuportável que faz em outro lugares) e apesar do frio insistente em algumas noites e de ter que subir e descer ladeiras (aviso: não usem salto alto demais) passei até a cogitar a possibilidade de passar o carnaval lá (não dá pra fugir do carnaval), que é o melhor de Minas.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Festivais Nacionais - Parte 2


Planeta Terra

O festival Planeta Terra é um evento musical que estreou em 2007, em São Paulo. A primeira edição que ocorreu no dia 10 de novembro, teve como conceito a diversidade e a interatividade, e contou com 15 atrações nacionais e internacionais (entre bandas e DJs) totalizando 10 horas de música.

O evento também inaugura o espaço Villa dos Galpões do Morumbi, uma aréa de 150 mil metros quadrados, divididos em espaços abertos e galpões fechados.

O festival tem três grandes palcos, cada um deles focado em uma vertente da música, o Dj Stage, Main Stage e o Indie Stage.


O Line-Up 2007 foi:
DJ STAGE
Vitalic, Layo & Bushwacka, Jon Carter, Renato Ratier
MAIN STAGE
Supercordas, Pato Fu, Instituto aprensenta Racional, Lily Allen, Devo, Kasabian

INDIE STAGE
Lucy and The Popsonics, Tokyo Police Club, Datarock, Cansei de Ser Sexy, The Rapture.

O festival deu um show de organização. Na entrada é necessário mostrar o R.G várias vezes, menor de idade não entra de jeito nenhum (diferente do Tim Festival). Você pode entrar com câmera digital e celular. Lá dentro havia vários bares, o que evitava filas enormes, além de também haver vendedores de fichas que iam até você. As praças de alimentação contavam com várias mesas e haviam pessoas que limpavam a mesa de 10 em 10 minutos como nas praças de alimentação de shoppings.

Os preços de comidas e bebidas eram bem acessíveis (cerveja por 4 reais, água e refri por 2 reais, hot dog, salgados, pipoca e pizza também por 2 reais).

Havia banheiros por todo lado, cheio de ramos de eucalipto para neutralizar o cheiro indesejável.

Os palcos, tendas e outras atrações (como o lambe-lambe onde era possível tirar fotos que poderiam ser impressas e coladas pelas paredes em forma de lambe-lambe) eram muito bem sinalizados. Os seguranças e bombeiros estavam por todos os lados.

Sem filas e comportando confortavelmente os cerca de 15.000 pessoas presentes (de acordo com a organização) o principal problema foi a má acústica do Indie Stage que em alguns momentos prejudicou os shows do Datarock e do CSS.

Não houve relatos de acidentes ou furtos, ocorrendo apenas cerca de 30 atendimentos médicos durante toda a noite (a maioria por problemas como dor de cabeça ou enjôos).

Os shows ocorreram sem longos atrasos. Público e bandas estavam inspirados, a vinda tardia de um Devo ainda em plena forma, o fiel público do CSS cantando junto cada letra, a catarse dance-rock do Rapture, a bebedeira de Lily Allen no palco, tudo isso fez a noite ficar entre as mais legais do ano.


Para este ano de 2008, o festival que irá ocorrer no dia 8 de novembro, já foram confirmados Jesus & Mary Chain, Bloc Party, Kaiser Chiefs, Breeders, Animal Collective, Spoon, Foals, Mallu Magalhães, Curumin. Haverá ainda uma tendadance com: Calvin Harris (DJ set), Felix da Housecat, Mylo e Mau Mau.

sábado, 27 de setembro de 2008

Festivais Nacionais - Parte 1

Tim Festival


O Tim Festival é um festival de música alternativa, indie, eletrônica, rock e jazz, que existe desde os anos 80 no Brasil. Originalmente, o festival se chamava Free Jazz Festival quando era patrocinado pela marca de cigarros Free, em 2003, quando uma nova legislação brasileira proibiu o patrocínio de eventos culturais por empresas tabagistas, a companhia de telefonia celular Tim assumiu o financiamento do evento.

O Tim Festival ocontece no RJ, na Marina da Glória. Algumas de suas principais atrações se apresentam em outras cidades como Curitiba e São Paulo.

Em 2007 as principais atrações foram: Arctic Monkeys, The Killers, Bjork, Cat Power e Juliette and The Licks.


Atrações do Tim Festival 2007: Arctic Monkeys, Bjork, Juliette and The Licks e The Killers.


O grande problema dos festivais brasileiros é que a maioria das pessoas daqui só compram ingresso para balada ou show de artista que toca na rádio, isso mesmo na época da internet. O público brasileiro ainda não está acostumado a esse formato de evento.


O Tim Festival no RJ foi tranquilo apesar de alguns atrasos e filas nos bares. O evento na Marina teve uma produção mais compacta. A estrutura foi montada como uma praça e o visual é de docas, com muitos containers coloridos e muita projeção de imagens dando uma atmosfera mais aconchegante.


Tim Festval na Marina da Glória, RJ.


O show do The Killers foi o que aglutinou maior número de fãs enlouquecidos, foi um verdadeiro espetáculo: todos sabiam as letras, gritavam, se descabelavam, subiam uns nos outros.

Já no evento em São Paulo houve muitos atrasos e falhas estruturais: ingressos caros, queda de energia no show do Hot Chip, intervalos entre shows que chegavam a durar mais de uma hora. Depois dos Arctic Monkeys o público já exausto esperou cerca de uma hora e meia para que o palco do The Killers fosse montado.


O festival foi das 18h30 até as 5h (10h30 de shows e muitos atrasos), a entrada com comida e bebidas próprias não era permitida. Lá dentro a água custava vinte reais o litro (cinco reais 250ml), a única opção de comida custava quinze reais, a lata de cerveja (quente) custava cinco reais, para completar tudo acabou muito cedo (a água antes da duas da madrugada, já no meio do show do Arctic Monkeys) deixando milhares de pessoas com sede.

A desculpa da Dueto Produções, organizadora do evento, foi que devido aos atrasos acumulados os estoques dos bares e lanchonetes instalados no local não foram suficiente para atender tão longa demanda.

Este ano o festival não possue uma escalação tão boa quanto do ano passado. Já foram confirmados Klaxons, Gossip, Gogol Bordello, The National, Paul "Modfather" Weller, a cantora de jazz Carla Bley e MGMT (na minha opinião a melhor atração até agora).

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Emo Day 2008



Hoje estamos comemorando o Emo Day, uma criação do site Nadaver (http://www.nadaver.com/emo-day-2008/) em que vários blogs reservam o dia (24! hehe) para falar sobre nossos queridos Emuxos.

O que seriam os Emos?


Elmo Emo


Emo seria uma modinha? Um estado de espírito? São os filhos de uma nova geração de pais que quase não tem tempo para dar amor aos seus filhos?

Bem, Existe a música emo e as pesssoas emo.


Vaca Emo

A música emo (ou emocore) é derivado do hardcore melódico - batidas fortes com letras melódicas. Quer um exemplo de bandas? Fall Out Boy, Simple Plan, My Chemical Romance, Nx Zero e Fresno.

Assim como o Metal, a música emo provoca uma série de reações, enquanto o metal provoca reações explosivas como vontade de quebrar tudo, moshs insanos, empurra-empurra e balanço de cabeças, o emo provoca uma reação mais implosiva como vontade de se encolher em um canto, abaixar a cabeça e chorar, além de provocar pensamentos auto-destrutivos.


AEEEE jogaram um EMO! Mete porrada!!!


"Pessoas" (serão!?) emo são os consumidores da música emo, com uma faixa de idade entre os 13 e 17 anos. Influenciados pelo estilo, possuem comportamento emotivo e tolerante, visual de trajes pretos, listrados, Mad Rats, cabelos coloridos e a famosa franja caída sobre os olhos.

Outra coisa que chama a tenção nos emos além do visual é o fato de serem abertos (hehe! No bom sentido) em relação ao compotamento e à sexualidade... Fazem o estilo "paz e amor"... Será que os emos são uma evolução distorcida dos hippies? Bem, semelhanças existem....




Sobrou até pro Bob Esponja Emo!

Deixo meus sinceros parabéns aos emos pelo Emo Day!

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Lágrimas, Lisa e Mallu.

Noite de domingo, eu estava em casa assistindo aos Simpsons. No episódio Lisa faz um documentário e o envia para um festival de cinema independente, os críticos do fetival examinavam os filmes sem achar nenhuma novidade até se depararem com o filme de Lisa com a seguinte descrição: "Garota vegetariana... Pausa, todos com cara de espanto.... Incompreeendida.... Mais espanto ainda." Aí o crítico que estava lendo pára um pouco e começa a falar que aquilo não era tão anormal assim, mas ele continua lendo e solta um grito: "Ela só tem oito anos!" Pronto! Todos os críticos que estavam na sala caem duros para trás, mortos!

Nesse momento eu tive um estalo. Foi assim que reagi quando descobri Mallu Magalhães (eu só não morri né!?). Já fazia tempo que ouvia rumores sobre ela, mas eu estava ocupada ouvindo uma pilha de CD's que deveria ter ouvido nas férias e eu também achava que era só mais uma cantora de uns vinte e sete anos que cantava folk em português, não achava que fosse uma novidade tão grande assim, nem me interessava tanto por folk, tinha ouvido apenas Iron and Wine (folk-rock), Camera Obscura (indie-folk) e KT Tunstall (folk-pop). Até que depois de já não aguentar mais ouvir falarem sobre ela resolvi procurar na Wikipédia. Eu caí para trás quando vi que ela só tinha quinze anos e que cantava em inglês. Foi um choque, entrei em desespero e saí baixando todas as músicas que encontrava. Fiquei uma semana com cara de boba alegre. Chegava a chorar de alegria ouvindo J1. Aquilo para mim era um verdadeiro milagre.



Mallu Magalhães me fez chorar.

Eu me perguntava como alguém com quinze anos gostava de Elvis, Bob Dylan e Johnny Cash neste mundo tão perdido, quando a maioria das garotas dessa idade estão ouvindo besteiras como Fergie (argh), Rihanna (argh), funk (sem comentários), High School Musical, Jonas Brothers, Miley Cyrus, Rebelde e NX Zero?
Mallu é uma em cem milhões, um prodígio incrívelmente talentoso. Ela escreve suas músicas (cantar em inglês no Brasil é como dar um tiro no próprio pé. Mas eu apoio totalmente, veja onde o CSS chegou...), toca e canta, além de sempre ter tido o apoio dos pais, algo essencial, sei a falta que isso faz (ninguém nunca me leva a sério).

Eu me considerava uma em cinqüenta mil (moro no interior de Minas né!?). Sei o que Mallu devia passar convivendo com pessoas que não se interessavam pelas mesmas coisas que ela, assim como também ocorre comigo (indie aqui é coisa de outro mundo). A gente meio que se sente isolada. Encontrei na Mallu a amiga que sempre quis ter, alguém que me entenderia quando falasse de música e tal.

Num país em que a música não é levada a sério, que não recebe incentivo dos governantes e que não é vista como uma forma de vida pela maioria das pessoas, Mallu Magalhães foi um raio de esperança na minha desilusão. Já estava decidida a sair o mais rápido desse país e ir para a Inglaterra (sonho de todos os indies).

Com Mallu Magalhães o Brasil não é tão ruim assim.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Cenário decadente?????

Dia desses eu estava navegando por alguns blogs relacionados a música e me deparei com o seguinte comentário: "Eu odeio o CSS! Eles estão manchando a imagem do cenário musical brasileiro lá fora."

Depois de ler tal coisa meu primeiro impulso foi o de rir, depois quis dar uma curta e grossa resposta a tal comentário, mas eu acabaria tendo que ecplicar muitas coisas para a pessoa que escreveu aquilo e isto eu o faço aqui agora.

O que seria o cenário musical brasileiro? São 40 anos de mesmice!

Há quanto tempo você ouve sempre as mesmas músicas de MPB e Rock Nacional?

São sempre os mesmos artistas, as mesmas músicas e muito pouca inovação.

Vamos falar especificamente sobre o Rock Nacional.

O cenário explodiu nos anos 80, numa época bem conturbada da historia brasileira com toda a opressão, censura, ditadura, Diretas Já, etc. Foi uma época de contestação e manifestações, o ambiente perfeito para o BOOM do rock. Dái surgem Legião Urbana, Ira!, Titãs, Paralamas do Sucesso, Engenheiros dos Havaí, Bíquini Cavadão, Barão Vermelho, Kid Abelha, Capital Inicial, etc.

Voltando para os dias atuais, peça um tio, um primo (nada de adolescentes geração NX Zero, argh!), um amigo para falar o nome de uma banda de rock brasileira. Eles provavelmente vão dizer o nome de alguma dessas bandas citadas acima.

Lique o rádio, a TV (Globo, SBT...) e quais bandas de rock você vai ver?

Outro dia meu tio estava vendo o Faustão (argh!), como eu não tinha nada para fazer fui ver o que estava passando: Paralamas e Titãs divulgando seu DVD juntos! Hum! Novidade!!! Mas aí eles começam a tocar.... as músicas de sempre! E a novidade acabou por aí. Até meu tio que não entende muito de música percebeu isso. "Olha aí, essas bandas tentando fazer mais sucesso com essas musiquinhas antigas." ele disse.

O que eu estou tentando mostrar é que o "mainstream" do rock brasileiro continua a mesma coisa faz 20 anos! Desde lá não houve muita evolução (com exceção dos Raimundo nos anos 90).


Raimundos: considerados por muitos como uma das grandes bandas de rock brasileiro.


De uns 8 anos pra cá com a internet e novos meios de compartilhamento de música é que novas bandas começaram a surgir, a maioria no "underground". Surgiram Pitty, Detonautas, CPM 22 e O Rappa. Sei que algumas pessoas não gostam desssas bandas, mas é fato que eles levaram o novo rock para as TVs e rádios, únicos meios que conseguem atingir a maioria da população.


O que está acontecendo no Brasil hoje é uma explosão de bandas com a consciência de que para chegar em algum lugar a coisa tem que ser levada a sério. Existe esperança para todos. Qualquer um pode entrar no site da Trama Virtual e confirmar o que eu estou dizendo. No meu orkut sempre recebo mensagens de bandas se auto-divulgando. As coisas parecem estar tomando um novo rumo.


Para confirmar tudo o que eu disse sem deixar dúvidas vamos analisar o caso da música sertaneja. Ela nunca parou de crescer, novos músicos estão sempre surgindo. Se não fosse assim Chitaõzinho e Xóroro estariam fazendo sucesso até hoje. Mas outros surgiram e os desbancaram, como Bruno e Marrone, que abriram as portas para Cezar Menotti e Fabiano, Vitor & Léo e por aí vaí, não sou especialista nessa área.


O sertanejo está sempre mudando, ao contrário do que aconteceu com o rock que acabou perdendo muita força (também devido à concorrência com o funk, hip hop e o pop).


O cenário do rock nacional estava uma vergonha, o mesmo vale para o MPB que também anda mal das pernas. O que o CSS (Cansei de Ser Sexy) está fazendo é ajudar o cenário musical brasileiro, além de servir como exemplo e incentivo às novas bandas e mostrando que o Brasil não é um país de "uma coisa só" (futebol, carnaval, Bossa Nova) como os gringos pensam (fato!).

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Festivais - Parte 4


Reading/Leeds Festival

O festival de Reading/Leeds são um par de festivais de música que acontecem eventualmente nas cidades de Reading e Leeds (65 km de Londres) na Inglaterra.

É um dos maiores eventos de música do planeta. Os festivais ocorrem simultaneamente durante o feriado bancário de agosto. Nos seus primórdios,o festival de Reading possuia forte orientação folk, mas atualmente os estilos mais comuns são rock alternativo, indie rock, punk e metal.

O que poderia ser uma feliz coincidência? Gostar de rock e estar na Inglaterra em agosto. O festival rola tradicionalmente no mês do cachorro louco há pelo menos 30 anos.

O Reading reúne milhares de rockers de todas as partes do mundo e em 2008 teve um line-up tentador: Rage Against The Machine, The Killers, Queens Of The Stone Age, Bloc Party, The Raconteurs, Metallica, CSS, MGMT foram apenas algumas atrações deste ano.

O preço dos ingressos foi de 155 euros pelos três dias. O esquema cambista era o seguinte: você chega lá procurando por um ingresso e eles te colocam uma pulseiro de convidado VIP do fim de semana, te levam até a guest area com uma desivo "Fratellis Production" colocado na roupa, colocam você na galera dos ingressos normais, retiram a pulseira, o adesivo e saem para pegar outros compradores.

NME/Radio 1 Stage



O segundo maior palco do Reading o NME/Radio 1 Stage agora é gigantesco. A tenda virou praticamente uma arena, com oito torres de sustentação é pelo menos duas vezes maior que o palco principal do TIM Festival.


A moda eram garotas com óculos de coração, garotos com óculos do Kanye West, muita gente na galera com frases escritas com canetinhas pelo corpo todo: "cunt" na boca, "entry here" no cofrinho e por aí vai. Este também é definitivamente o ano do indie-hippie: incontáveis meninos com faixas e meninas com fitinhas na cabeça estilo MGMT.


segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Festivais - Parte 3

Lollapalooza


O Lollapalooza é um festival de música norte-americano que apresenta bandas de rock alternativo, rap, punk e rock. É organizado por Perry Farrel, vocalista do Jane's Addiction.

O maior festival americano antes dos festivais americanos passarem a correr atrás dos festivais ingleses, o Lollapalooza 2008 recuperou seu trono de principal evento jovem da América. O festival é lindo, tem comida e bebida descente e farta e fica dentro de uma cidade. Não exige deslocamentos massacrantes para voltar à civilização. Desde 2005 fixado em Chicago, o Lollapalooza 2008 conseguiu pela primeira vez em sua história esgotar todos os ingressos vendidos. Foram três dias grandiosos em todos os sentidos, em que 225 mil pessoas passaram pelo Grant Park de Chicago para assistir as 120 atrações, dentre elas: Radiohead, Rage Against The Machine, Nine Inch Nails, CSS, Bloc Party e Raconteurs.


Grant Park


Jovens multicoloridos e famílias, incluindo muitos bêbes, marcaram o festival criando um clima que é pouco comum nos festivais brasileiros. Com a temperatura em torno dos 35°C o jeito era se refugiar nos jardins cobertos por árvores ou nas tendas, como a do My Space com seus jatos d'água. A organização foi impecável. Bares e banheiros espalhados por todos os cantos não deixaram ninguém na mão. Comida farta, bebida e cerveja por US$ 5. Também era possível ter água grátis em dois pontos do parque, após encarar uma boa fila.

Nenhum acidente grave foi reportado, apenas 15 pessoas foram presas por desordem.

Com seus oito palcos, o Lollapalooza é um festival à beira da perfeição.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Festivais - Parte 2

Festival de Coachella



Coachella


O Coachella, tão indie quando to Curitiba Pop Festival, tão rock quando o Claro Que É Rock, tão misturado quanto o Tim Festival, tão eletrônico quanto o Skol Beats e tão novas tendências quanto o Sonar Brasil.


Em uma maratona de três dias, o Coachella ocorre em um esverdeado oásis incrustrado no deserto norte-americano, no coração árido do Coachella Valley (Califórnia), a uma temperatura que facilmente ultrapassa os 40°C, especificamente em um campo de pólo de enormes proporções localizado em uma cidade pacata, Indio, próximo a estâncias de águas termais repletos de casais aposentados.


A edição de 2007, que ocorreu em abril, foi o maior em todos os sentidos, teve a maior cobertura da imprensa e a maior quantidade de atrações (122 no total). Contou com nomes consagrados como Red Hot Chilli Peppers, Sonic Youth, Interpol, Arctic Monkeys, Lily Allen, Kaiser Cheifs, Amy Winehouse e outros, além do retorno de Jesus & Mary Chain e do Happy Mondays. Os ingressos para os três dias (por volta de R$ 500) se esgotaram em fevereiro.


O coachella é o mais significante (e tranquilo) evento pop do mundo de hoje. O guitarrista Frank Black (Pixies) disse, definido o festival: "Todos os jovens do mundo devem querer ser como o Coachella. Qualquer um, de qualquer lugar, seria capaz de matar para ter sua lista de atrações e seu clima".


A música é diversa, servida aos montes para o público que corria de uma tenda para outra (eram três), de um palco para outro (eram dois), dentro do clube de pólo do Coachella Valley. As bandas tocam desde a 1h da tarde até pouco depois da meia noite.


Durante 3 dias, Indio, que só tem 60 mil hab, recebe uma multidão de gente. E é claro que não há hoteis para todo mundo. Todos os quartos daquela região ficam reservados desde o ano anterior. A solução: acampar. É um dos pontos mais altos do festival. Todo mundo de barraca acampando dentro do Coachella, pagando 45 dólares por cabeça. É um camping hippie-chique, já que tem bares cheios de estilo e até internet sem fio para quem estiver com laptop. E também há mangueiras para o pessoal tomar banho por causa do calor.


Com um público de 100 mil, as únicas coisas que estiveram fora de ordem foram um punhado de prisões por conta de "problemas relacionados com drogas" e algumas ocorrências médicas devido ao calor intenso, além de uma grávida que entrou em trabalho de parto pouco antes do grupo Weezer entrar no palco.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Os festivais de rock desse mundo-de-meu-Deus

Festival de Glantonbury



Pensei em falar sobre os melhores festivas de rock que acontecem pelo mundo e por aqui no Brasil.


Vamos começar com o Glastonbury.


O Festival de Glastonbury ocorre na Inglaterra e é o maior festival de música a céu aberto do mundo, foi influenciado pelo cultura hippie.


Diferente do Brsil, em festivais tipo o Glastonbury você vai pelas bandas que tocam, mas principalmente vai pelo festival em si, tanto que os ingressos começam a ser vendidos e comprados bem antes de sua programação ser anunciada.


O Glasto é um festival muito lotado, cheio de malucos e muito longe do mundo civilizado. Difícil de encontrar hotel por perto, o jeito é armar a barraca no chmado "camping do terror". A galera costuma chegar dias antes do festival. Quando a primeira banda toca no primeiro dia as áreas de banheiros, de dormir, de comer do festival já estão impossíveis de se freguentar. São sempre 140 mil pessoas oficialmente e um número gigante extra-oficial, que invade o Glasto por várias "fronteiras" ao redor da imensa área que engloba o festival. Dizem que o público chegou fácil aos 170 mil neste ano. Cerca de 30 mil fans "pularam a cerca
", é a estimativa. Alguns brasileiros que foram disseram que optaram por dormir no carro, que ficava estacionado a quilômetros do local dos shows. Ficaram quatro dias sem tomar banho, dormindo poucas horas até o sol bater na cara, comendo hambúrgueres fritos dias atrás.


Sei que no primeiro dia, parece, "só" 57 pessoas foram presas por algum tipo de encrenca. Mas neste ano, no quesito "polícia", parece que o festival foi bom. Mas fora essas "coisinhas", o Glastonbury deste ano foi considerado o melhor lugar do mundo para se estar.


Um blog inglês trazia o seguinte relato de seu editor, ao chegar em casa depois da maratona no festival, mais ou menos traduzido assim.


"Estou de volta. E, sim, eu sobrevivi ao Glastonbury 2008. Mas estou completamente estragado. Já faz dois dias que o festival acabou e meu corpo ainda dói todo. Cada músculo, junta e fibra da minha constituição física fica a todo tempo me avisando de suas existências. Me sinto um idoso. Me sinto destruído e completamente exausto. Preciso de muito sono ainda para me recuperar. Mas, sim, eu sobrevivi quatro dias em vários campos de batalha vendo toneladas de músicas incríveis..."

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Cansei de quê?????


Não sei porque eu ainda me impressiono com o tanto de gente que nunca ouviu falar na banda brasileira(?) Cansei de Ser Sexy. Só a fato deles cantarem em inglês e tocarem mais lá fora do que por aqui não justifica uma coisa dessas.


Outro dia encontrei um amigo e recomendei a banda.
"É banda brasileira mas canta em inglês?" ele perguntou.

"É...."

"Mas eu não vou entender nada e..."

"E daí??? Você não ouve Red Hot Chili Peppers do mesmo jeito???"


Pelo amor de Deus, se você ainda não conhece o CSS procure conhecer... eles estão fazendo sucesso lá fora e as músicas são realmente boas.

O rock brasileiro não teve uma grande evolução depois dos anos 80 (exemplo dos Titãs, Paralamas, Capital, Ira!, etc) ou você acha que Nx Zero, Fresno e outras bandinhas emo são uma evolução?

Definitivamente não!

Talvez Pitty e Detonautas.... Talvez...

A Pitty conseguiu trazer o rock de volta para o "grande público" brasileiro.

Falando em CSS, o segundo disco deles, "Donkey", é excelente! Não consigo parar de ouvir "Move" e "Air Painter". O som mistura rock, voz feminina e groove new wave. O vocal da Lovefoxxx melhorou bastante. Alguns dizem que eles ficaram "sérios" demais, mas o clima "nem aí-tocamos por hobbie mesmo" continua nos shows.

Eu trocaria o Axé (não gosto mesmo) e o Pop Rock (só piora a cada ano) de BH por um show deles!
Ouçam:
"Move"
"Air Painter"

domingo, 24 de agosto de 2008

Pequena introdução...

Relutei bastante antes de fazer esse blog, mas... Cara! Viver num lugar onde ninguém sabe o que é indie rock ou as outras vertentes menos privilegiadas do rock é desesperador.

A cena indie-rock no interior de Minas é quase inexistente, aúnica cena que ainda "rasteja" por aqui é o Metal.


Então eu pensei, já que ninguém aqui me ouve, que outros em outros lugares me ouçam.


Com 18 anos tive a felicidade de sair da minha cidade com menos de 20 mil hab que ninguém sabe onde é, num buraco de minas (daí que tirei o nome desse blog, The Hole, "o buraco" em português) e fui morar em BH por um ano. Por lá eu conheci a cena indie e outras por aí.

Atualmente estou morando na região do Vale do Aço.... o inventor da internet deveria ser canonizado! Se não fosse por ele eu estaria isolada do resto do mundo indie.... Como eu já disse.... Só o metal ainda "vive" por aqui em meio ao axé e ao sertanejo.

Eu não sou mt fã do metal.... acho que o som não combina comigo, músicas com velocidade em riffs e solos não batem com minha preferência pelo ênfase no baixo e na bateria.

O rock alternativo/indie tem tudo que eu sempre quis na música... um som com sonoridades diferentes dentro do rock, fugindo do modelo do Hard Rock, com um apelo diferente, trazendo influências de outros estilos e experimentando coisas novas.

Diferente do Indie Rock dos anos 90, o indie atual é marcado pelo revivalismo do pós-punk dos anos 80 só que feito de uma maneira mais contemporânea... e acabou criando muitos outros estilos, alguns quase impossíveis de se rotular.

Viva à diversidade Indie!